O que é IRAT?

IRAT (Inter Radio Access Technology)  é uma funcionalidade possível de ser adotada em redes móveis de terceira geração permitindo que ocorra um handover entre tecnologias distintas 2G / 3G. Uma vez que a cobertura das redes 3G, recente mente implantada, tende a ser menor do que a cobertura da rede 2G, já atuante, o IRAT induz  o móvel a selecionar a rede (2G ou 3G) que apresente as melhores características em determinado momento, de acordo com parâmetros pré-definidos.

Dessa maneira, é possível iniciar uma chamada de voz na rede 3G de uma operadora e, após uma variação nas condições de RF, continuar a chamada sem interrupções na rede 2G, entendita como melhor opção naquele momento pelo sistema.

Banda larga 3G deve ter novas regras

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve definir novas regras para fiscalizar serviços 3G e pressionar as teles móveis a melhorar a qualidade destes serviços.

A agência é pressionada por órgãos de defesa dos consumidores como Idec, Pro Teste e Procon que têm criticado duramente a qualidade dos serviços 3G no país. Há uma semana, o Ministério Público Federal em São Paulo também apresentou queixas sobre os serviços 3G.

Um dos obstáculos à qualidade do serviço está na rápida adesão do consumidor ao 3G, o que fez a demanda crescer mais rapidamente do que os investimentos das teles. Um problema grave é que em alguns casos o usuário não consegue navegar sequer com 10% da banda contratada. Assim, quem compra um link de 1 Mbps por vezes vê sua conexão funcionar com menos de 100 Kbps. Continue lendo

Terminais 3G já são 3,7 milhões no país

Com 1.916.242 de habilitações em outubro (crescimento de 1,15%), o Brasil chega a 168.037.030 de acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e densidade de 87,6 acessos por 100 habitantes. O crescimento nos primeiros dez meses do ano é o segundo na série histórica, ficando atrás de 2008. Do total de acessos, 138.241.276 (82,27%) são pré-pagos, e 29.795.754 (17,73%), pós-pagos.

Os números de outubro também reiteram o forte crescimento da banda larga 3G, que chegou a 3,5 milhões de terminais WCDMA, além de 198 mil terminais CDMA2000. E podem ser considerados, ainda, os 4,2 milhões de terminais de dados em uso no país. Nos serviços de voz, a tecnologia GSM é largamente preponderante, com 151,2 milhões de acessos, ou 90% dos equipamentos.

A Vivo continua liderando o mercado com 49,5 milhões de acessos (29,5%). Em seguida vem a Claro, com 42,7 milhões de acessos (25,45%), a TIM (39,8 milhões de acessos, 23,73%) e a Oi (35,1 milhões, 20,94%). A densidade do serviço móvel chegou a 87,6 acessos por 100 habitantes. Do total de acessos, 138.241.276 (82,27%) são pré-pagos, e 29.795.754 (17,73%), pós-pagos.

Fonte: http://www.tecnologia3g.com.br

Vivendi pode travar projeto das móveis para Banda H

Interessadas em ganhar a faixa – 10 MHz/ 10 MHz – reservada pela Anatel no leilão da Terceira Geração, para um novo player, as operadoras móveis perigam ver o seu pleito não-atendido pelo órgão regulador. A regra diz que essa faixa não poderia ser comprada pelos atuais provedores.
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Chip 3G/4G previsto para o 2º semestre de 2010

Huawei, LG, Sierra e ZTE serão os primeiros fabricantes de celulares a testar o novo chip da Qualcomm, preparado para rodar nas redes 3G, HSPA Plus e LTE, a chamada 4G da telefonia móvel, segundo informam agências internacionais.
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Downtilt

O downtilt consiste no método através do qual a irradiação de uma antena pode ser direcionada para baixo e tem como objetivo concentrar essa energia na direção da área de cobertura iluminada pela antena. Essa possibilidade de alteração nas características de irradiação das antenas, permite diminuir a sobreposição de setores adjacentes, otimizar handovers, solucionar problemas de interferência,  rearanjar tamanho de células de modo que seja possível adicionar outras células e aumentar a capacidade do tráfego. Continue lendo

WCDMA – Enlace de Subida

Temos dois tipos de canais no WCDMA, o canal comum, onde um recurso é dividido entre todos os usuários de uma célula,  e canal dedicado, onde os recursos são alocados para um único usuário, identificado por meio de códigos. No enlace de subida , uma transmissão é cosntituída de um canal DPCCH, canal de controle físico dedicado, o qual transPortaa dados gerados nas camadas superiores,  e um ou mais canais DPDCH (Canais de Dados Físicos Dedicados), que transPortaa informações de controle da camada física. O DPDCH possui fator de espalhamento físico igual a 256, no DPCCH temos quadros de 10 ms divididos em 15 slots. Temos assim janelas com 2560 chips. A estrutura de slots permite um tempo de resposta rápido, necesário par algumas funções de controle. Em cada slot temos a seguinte estrutura :

Quatro bits piloto usados para sincronização e rastreamento;

Bits TFCI (Indicador de Combinação e Formato de Transporte), os quais definem o formato dos canais DPDCH;

Bits TPC (Controle de Potência de Transmissão), que transPortaam a função de controle de potência.

WCDMA – Protocolo da Interface de Rádio

Para prover conexão de rádio entre o UE (User Equipament) e a rede WCDMA, mantendo o controle sobre as funcionalidades do RAB (Radio Bearer),o protocolo de interface de rádio é uma estrutura organizada em U-plane information, transferindo informaçõs do UE para a rede e virse-versa, e C-plain signaling, controlando os recursos que mantem ativo o link de rádio.

O protocolo está dividido em três camadas. Abaixo segue uma breve descrição das principais funções de cada uma delas:

● Camada 3 – Redes  (L3) – Tem funções de sinalização e controle da conexão com o UE

● Camada 2 – Enlace de dados (L2) – Realiza um controle de erros, quando há tempo hábil para isso, retransmitindo pacotes onde foram detectados erros ocorrido durante a transmissão

● Camada 1  – Física (L1) – Transmite e recebe dados sobre o enlace de rádio propriamente dito.

Seguindo o paradigma da organização em camadas dos protocolos, temos as camadas inferiores ofertando serviços para as camadas superiores, tendo cada uma delas funções bem definidas dentro desta estrutura. Como pode-se ver na figura abaixo,  as três camadas pertencentes a arquitetura do protocolo de interface de rádio governam a comunicação mantida entre UE/NodeB/RNC.

WCDMA - Arquitetura da Interface de Radio

WCDMA - Arquitetura da Interface de Radio

Handover na rede WCDMA

A capacidade de handover é o que de fato torna possível a mobilidade do usuário no sistema celular. O handover tem o objetivo de  manter o móvel conectado a célula que ofertar o melhor link de transmissão naquele momento. Mantendo assim transmissão ininterrupta e com boa qualidade para transmissões entre o sistema e o usuário em mobilidade. A técnologia WCDMA (UMTS) suporta basicamente três tipos de handover entre as células: Hard, soft e softer handover. Continue lendo

UTRAN (WCDMA)

A completa compreensão da arquitetura WCDMA é de extrema importância para o entendimento da tecnologia como um todo. No entanto, para a otimização RF, e mais precisamente para o processo que envolve o Drive Test, a UTRAN engloba todos os elementos da rede que merecem maior atenção, por ser esse o universo onde a otimização irá trabalhar. Continue lendo